Em Havana, o Coma Andante mirra, mirra, mirra, mas recusa largar o poder absoluto que durante décadas utilizou para escravizar a "sua" população. Os adeptos do Coma Andante, felizmente cada vez em menor número, enaltecem os progressos na medicina e na escolaridade para tecer loas ao déspota caribenho mas são amnésicos para com as perseguições políticas, as prisões, a fuga em massa do paraíso cubano de dezenas de milhares de balseros, a censura, a penúria cultural e económica.
Os mesmos adeptos do Coma Andante fustigam o bloqueio, que dizem ser a causa de todos os males de Cuba, mas esquecem a astronómica renda recebida da União Soviética até 1990 e o subsequente aumento do comércio com Espanha e a América Latina. Os adeptos do Coma Andante vêm nele um farol de esperança e não o eucalipto fossilizado em que se converteu. Esquecem que o "seu" inteligente Coma Andante incorreu na armadilha mais óbvia do poder: a de que este corrompe e que sendo absoluto corrompe absolutamente. O Coma Andante secou tudo à sua volta e por isso o seu regime está condenado. Por isso o Mundo espera, Cuba espera. Que este velho patético agarrado ao poder como se não houvesse Cuba depois dele morra. E já vai tarde.
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