3:22 AM

Apetece-me algo...

Posted by Robino do covil



Haverá coisa pior do que uma dor de dentes? Apetece-me almoçar algo que seja fácil de mastigar...

8:20 AM

Guess who's back...

Posted by Robino do covil



Ela está de volta e eu, não sei porquê, cheira-me que o meu trabalho vai sofrer com isso... Enfim, consequência directa das suas macacadas... Bons olhos te vejam Robina!

1:14 PM

Feliz 2008

Posted by Robino do covil



4:02 AM

Ufa, estou de volta!

Posted by Robino do covil



Finalmente, lá consegui resolver o problema que me impedia de postar aqui e estou de volta. Até que não foi muito difícil, mas o Robino é como a sua cara metade... Quando lhe dá para desaparecer, fica meses sem dizer palavra. Pois bem, tudo mudou agora. Olá a todos, o Robino está no Covil!

3:42 AM

Nota edibloguetorial

Posted by Robino do covil

Na sexta-feira passada demorei quase hora e meia para ir de Alcântara até Almada. Sim, adivinharam, o problema estava na Ponte 25 de Abril (ou melhor no acesso até à ponte). Não me chateou por aí além porque é raríssimo fazer esse trajecto nos dias que correm, mas não pude deixar de me recordar que, há coisa de uns 10 anos atrás, o fazia todos os dias e que a via sacra da travessia da ponte em nada era diferente do que se passou nesta sexta-feira.

Ou melhor, era: nesse tempo, anunciava-se uma ponte nova, bem como duas faixas de rodagem suplementares para a 25 de Abril. Na minha santa inguenuidade de então, acreditei que com essas medidas tudo seria diferente e que nunca mais algo tão importante para a nossa economia em geral e para o nosso bem estar em particular, i.e. uma travessia rápida do rio, viria a ser tão agudamemente complicada.

Como quase sempre, estava enganado, a ponte, para parafrasear uma canção, é ainda uma miragem, para a outra margem. É por essas e por outras que em relação ao referendo do próximo domingo mantive um silêncio quase total. Mas hoje, a dois dias do dito, venho aqui apelar ao voto. Não, não venho fazer campanha, tão só dar-vos conta de que eu vou votar e que me parece que todos o deveriam fazer. Quanto à campanha e às eventuais intenções de voto, deixo a cargo de outros; até porque na minha opinião, poucas pessoas se terão expressado sobre a matéria de uma forma tão
lúcida. É verdade, a acreditar na minha experiência de sexta, pouco mudou com a Vasco da Gama, mas alguma coisa mudou certamente...

8:36 AM

Petisco da tarde...

Posted by Robino do covil



Para dar lastro a um Clarete de primeiríssima água, nada melhor do que umas coxinhas de frango, não vos parece?..

7:46 AM

Vai um vinhozito?..

Posted by Robino do covil



Da Herdade Covil do Robino & Cª, um tinto jovem, robusto, não demasiado encorpado e com um agradável fim de boca acetinado. Pode ser servido como aperitivo ou como acompanhamento de carnes, vulgo fillet mignon. Vai um vinhozito?..

5:16 AM

Complete o provérbio...

Posted by Robino do covil



É de pequenina...

3:42 AM

Do Robino, com amor...

Posted by Robino do covil

O dia dos namorados está à porta, não se esqueçam que é já para a semana, e ainda não tinha decidido o que ia oferecer à Robina. Nesse dilema fui matutando, matutando, ciente de que dia 14 de Fevereiro se aproximava e que ainda nada de especial tinha para lhe oferecer. Afinal, o chocolate causa-lhe borbulhas e de flores tem alergia, pobrezita. Finalmente, descobri o que lhe posso ofertar nesse dia. Algo que a marcará para sempre e pelo qual de mim se recordará enternamente...


4:12 PM

D'Artacona e as três mosqueteiras

Posted by Robino do covil


Há muito, muito tempo atrás, num país perdido no meio de bosques e matagais, nasceu um dia uma linda mosqueteira. Rapidamente firmou os seus dotes de espadachona e na praça ostentou créditos de sólida reputação machona. E, contudo, certos dias, sentia-se angustiada, como se, no pico da sua glória, lhe faltasse, ah… sei lá… algo.

Enquanto isso, numa pseudo floresta-virgem próxima, outra mosqueteira, ocupava as longas tardes primaveris exercitando-se com sabres, floretes e postilhões, não imaginando, todavia, que com o passar dos anos, infalivelmente um instrumento aguçado acabaria por levar a melhor sobre a sua determinação em permanecer casta e pura ao seu firme desígnio de ser tão só uma mosqueteira simples, um simples mosqueteira, até o dia em que casasse e se transformasse, qual crisálida, numa boa esposa e mãe…

Um dia, as duas mosqueteiras encontraram-se e decidiram que tinham uma missão na vida: achar mais mosqueteiras como elas e, todas juntas, mosquitarem por aí.

Mal o pensaram, pior o fizeram: meteram-se ao caminho e penetraram numa densa floresta, negra como breu, ameaçadora, turva, mas excitante; seguiram caminhando, pé ante pé, até que foram dar a um lúgubre covil abandonado.

Supersticiosas do lugar, afastaram-se uns passitos, mas num frémito logo regresssaram apenas para descobrirem que, como por magia, se abrira na densa folhagem que tudo cobria uma clareira, com um regato, onde puderam, finalmente, a mais velha retocando a imagem e a outra acariciando os seios, como que em busca dos primeiros sinais da inevitável decadência, descansar abraçadas.

Então, enquanto dormiam, vinda do nada, uma alva criatura surgiu diante delas, qual aparição milagrosa.

Maravilhadas, as mosqueteiras gritaram a duas vozes: Quem és tu?

E a criatura, já se esfumando num limbo diáfano, ainda teve voz para lhes sussurrar:

Sou a memória do Tempo... O relógio de água… O rio solto para o mar…


Aquela visão assustou as duas mosqueteiras, momentaneamente, mas cedo se recompuseram e, após partilharem um sorriso cúmplice, típico, prosseguiram na sua jornada, até que às tantas foram dar a um local belo que parecia pintado a baton vermelho e que inspirou nelas um enorme sentimento de frescura; de agilidade, como se sentissem em si todas as virtudes de um povoamento feliz; como se fossem as mães, as mulheres do povo inteiro.

Tal era a frescura que sentiam que quase não davam conta de uma voz doce, e ligeiramente galanteadora, que as questionava:

Sois mosqueteiras, Formosas senhoras? Desejo juntar-me a vós, tecer armas contra os malvados mosqueteiros que nos perseguem!

Cúmplices na desgraça e felicidades alheias, as duas mosqueteiras sorriram-lhe e, desde esse dia, de duas passaram três e a sua vida foi passada em amena mosquitice, zumbindo e galhofando juntas por aí, seguras de que a mosquitar não havia no reino como elas.

PS - Só agorei reparei que me esqueci de D'Artacona...
Ora, fica para próxima, e se alguma das visadas se sentir minimamente lesada por esta singela prosa, então... Beijinhos, meus amores.